quarta-feira, 4 de julho de 2012

Museu Argenti


Museu Argenti

Coleção do Museu
Sala A
Sala B

   
 Coleção do Museu







O Museu Folclórico e a Galeria de Arte fazem parte da Biblioteca Koraes e, contem principalmente itens que foram parte da coleção pessoal de Philip Argenti. Em 1932, Argenti fundou a Argenti Association*, cuja missão era preservar e promover os tesouros históricos e folclóricos da ilha de Chios (i.e. itens valiosos, trajes tradicionais, vestuários ect).
Em 1937, uma das escolas de ensino medio de Chios disponibilizou uma sala para alojar o museu folclórico. Desde então, o acervo do museu cresce gradativamente em quantidade e em valor, graças a doações e a aquisições adicionais feitas por Philip Argenti.
Devido ao crescimento da coleção do museu, seu fundador decidiu expandir a biblioteca construindo um piso adicional. O propósito dessa construção era assegurar que a Coleção Folclórica e as pinturas históricas e topográficas da ilha de Chios, também doadas por Philip Argenti, estariam abrigadas sob um teto. Essa nova sessão foi oficialmente aberta em 1962.
Após a morte de Philip Argenti em 1974, seu filho, Pantelis, doou mais livros e pinturas da coleção de seu finado pai. Foi nessa época que o museu se expandiu para sua atual configuração. As pinturas expostas no salão de entrada da biblioteca e ao longo das escadas e corredores no piso superior merecem atenção especial dos visitantes. Todas essas pinturas descrevem a história de Chios e vieram da coleção pessoal de Argenti.
Os bustos dos benfeitores da biblioteca, a saber Adamantios Koraes e Philip Argenti, ocupam um local de destaque no principal piso do prédio. Eles estão dispostos próximos aos brasões de armas das famílias mais nobres de Chios e; as vitrinas que contém manuscritos e itens pessoais de Koraes e outras pessoas importantes, junto com medálias, pedras, fósseis, numerosos livros e várias pinturas.

Ao longo das escadas que levam ao piso superior estão dispostas pinturas históricas e topográficas, principalmente em aquarela e gravuras feitas com buril, que remetem ao século XIX. As SALAS A, B, C , D e E estão nesse piso superior. Sendo que, as Salas D e E abrigam a coleção do Museu Folclórico.

* Associação Argenti





SALA  A









O vestíbulo do piso superior é principalmente decorado com pinturas históricas. Quatro dessas pinturas merecem destaque. Elas são gravuras feitas com buril por R. Paton, pintor francês,  e referem aos eventos históricos também conhecidos como “The Orlofika”. Essa batalha naval foi liderada por Orloff, um almirante russo, contra os turcos no Estreito de Cesme em 1770.
As outras são pinturas a óleo e gravuras feitas com buril também inspiradas por batalhas navais contra piratas que pilhavam as ilhas do Mar Egeu durante os seculos XVIII e XIX. Acima dos batentes que levam as Salas B, C e D estão 6 pinturas inspiradas no Massacre de 1822 em Chios. São pinturas a oleo (duas delas são cópias do famoso ‘Massacre de Chios’ de Eugène Delacroix) e uma litografia feita por Delacroix.








SALA B







Essa sala abriga pinturas e retratos de algumas das mais proeminentes famílias de Chios. Esses retratos mostram Jenny Skylitsi (1853), Alexandra Mavrokordatou-Skylitsi (1872), Ambrosios Argenti, filho de Leonis Argenti (1861), Viera Argenti (1861), Julia Ralli-Argenti (1890), Maria-Julia Argenti (1877) e Pantelys Argenti (1879). Há também um busto de mármore de Marouko Argenti e bustos de bronze de Philip P. Argenti e seus filhos (Phany, Georgina e Pantelys).

Os visitantes podem conferir um mostrador com medálias, moedas e pequenos pratos, que pertenceram a família Argenti. Entre as moedas, estão algumas emissões comemorativas, dedicadas a alguns dignitários de Veneza (famosos ‘Dons’/  fidalgos): Essas moedas raras narram as empreitadas dos Dons contra piratas em regiões próximas a Chios (1646-1647), a ocupação de Chios e seus arquipelagos e a batalha naval de Cesme (1770). No segundo mostruário, há alguns dos itens pessoais de Philip Argenti, como uma espada do Corpo Diplomático, uma lança originária da Bélgica usada em batismos de crianças (1815), miniaturas em molduras de porcelana e uma bíblia com capa de marfim.   
Finalmente, a coleção compreende miniaturas e dois bustos de marfim da família Argenti, um busto de mármore de Maria-Julia Argenti (1876) e um busto de bronze de Mihalis Mavrokordatos.









Sala  C







As pinturas desta sala são principalmente sobre trajes tradicionais de Chios. A coleção cobre um considerável periodo de tempo, i. e. entre o século XVI e XX. Visitantes podem conferir trajes de diferentes regiões da ilha ( povoados e grupos de povoados, como por exemplo Kampohora; ou povoados no plano central de Chios, e Voreiohora; ou os povoados no norte de Chios).
 Algumas das pinturas mais antigas da coleção foram criadas por ``exploradores`` que visitaram a ilha de Chios. A pintura mais recente, que data do Século XX, foi criada com base nas descrições feitas por residentes locais. Essas informações foram compiladas por Philip Argenti e usadas para produzir essas pinturas.
 
Na sala, há 3 vitrinas com três manequins de porcelana (figuras vestidas com trajes locais que já foram retratados em pinturas).
Esses modelos, feitos em Londres por D. Court, foram encomoendados por Philip Argenti. Quando as peças chegaram em Chios, Argenti ordenou que os moldes fossem destruídos para assegurar que elas seriam exclusivas.


















Salas  D e E







A coleção folclórica Philip Argenti compreende quarto diferentes categorias: bordado, tecidos, trajes, utensílios de entalhar Madeira.
A primeira categoria é composta por acessórios de trajes, como mantilhas, lenços, punhos de manga; bem como outros ornamentos e decorações usadas ao longo da casa, como “çevre”, toalhas e bordados brancos. Esses itens compreendem um período entre meados do Século XIX e começo do Século XX.  
A coleção de tecidos consiste principalmente em amostras de itens que remetem a 1936. Incluindo cintos decorados com vários ornamentos (chamados ‘ploumia’ em Kalamoti e Pyrgi) ou listras (de Mesta). Esses tecidos decoravam bainhas de saias de mulheres e ficavam dispostos em listras, como se pode ver nas amostras. Uma variação dos métodos decorativos consiste em usar pedaços de tecidos para decorar a casa. Atualmente, esses tecidos são encontrados apenas em Mastihohoria.
É importante mencionar que poucos lugares na Grécia em que uma área geográfica limitada, especialmente, uma ilha, apresenta tamanha variedade de trajes locais. Esse fenômeno tambem acontece em Florina e nos povoados próximos.
Finalmente os itens da coleção de itens talhados em Madeira compreendem utensilhos usados por pastores.Eles foram encontrados no Norte da ilha, área também conhecida como Voreiohora, e descrevem a principal ocupação de pessoas nessa região, que consistiu basicamente na criação de animais.






TRADUÇÃO: MARIA OLIVEIRA, Junho de 2012
Obs: Muito do sentido do texto pode ter-se perdido, tendo em vista que a tradução foi feita do inglês para o português (textos disponíveis na página da biblioteca na internet) e; não do texto original em grego ; e que o intento é mais explanatório que profissional.

Mais informações estão disponíveis na página da biblioteca: www.koraeslibrary.gr    


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